quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Guarani

Toy Art Guarani Mbya

#NomesOutros nomes ou grafiasFamília linguísticaInformações demográficas
56Guarani MbyaKaiowá, Mbya, ÑandevaTupi-Guarani
UF / PaísPopulaçãoFonte/Ano
Argentina6500CTI/Grünberg 2008
Bolivia78359INE/Bolivia 2001
MS,SP,PR,RS,RJ,ES57923Siasi/Sesai 2012
Paraguai41200CTI/Grünberg 2008


Os Guarani são conhecidos por distintos nomes: Chiripá, Kainguá, Monteses, Baticola, Apyteré, Tembekuá, entre outros. No entanto, sua autodenominação é Avá, que significa, em Guarani, “pessoa”.

Este povo vive em um território que compreende regiões no Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina e se diferencia internamente em diversos grupos muito semelhantes entre si, nos aspectos fundamentais de sua cultura e organizações sociopolíticas, porém, diferentes no modo de falar a língua guarani, de praticar sua religião e distintos no que diz respeito às tecnologias que aplicam na relação com o meio ambiente.

Tais diferenças, que podem ser consideradas pequenas do ponto de vista do não indígena, cumprem o papel de marcadores étnicos, distinguindo comunidades  políticas  exclusivas. Esses  grupos reconhecem a origem e proximidade histórica, linguística e cultural e, ao mesmo tempo, diferenciam-se entre si como forma de manter suas organizações sociopolíticas e econômicas.

Os grupos guarani que hoje vivem no Brasil são:

Mbya

- Pãi-Tavyterã, conhecidos no Brasil como Kaiowá

- Avá Guarani, denominados no Brasil Ñandeva

Adaptado a partir de trecho extraído do livro Guarani Retã 2008: Povos Guarani na Fronteira. Argentina, Brasil e Paraguai, elaborado em 2008 por inúmeras organizações, entre elas o Centro de Trabalho Indigenista (CTI). Trata-se de uma introdução ao mundo dos Guarani que constituem uma das populações indígenas de maior presença territorial no continente sul-americano.
A publicação acompanha um mapa com diversas informações sobre as comunidades guarani.
Toy Art da Etnia Guarani Mbyá original - saiba como ter a sua contato@blemya.com

Os Mbya identificam seus “iguais”, no passado, pela lembrança do uso comum do mesmo tipo de tambeao (veste de algodão que os antigos teciam), de hábitos alimentares e expressões lingüísticas. Reconhecem-se coletivamente como Ñandeva ekuéry (“todos os que somos nós”). A despeito dos diversos tipos de pressões e interferências que os Guarani vêm sofrendo no decorrer de séculos e da grande dispersão de suas aldeias, os Mbya se reconhecem plenamente enquanto grupo diferenciado. Dessa forma, apesar da ocorrência de casamentos entre os subgrupos Guarani, os Mbya mantêm uma unidade religiosa e lingüística bem determinada, que lhes permite reconhecer seus iguais mesmo vivendo em aldeias separadas por grandes distâncias geográficas e envolvidos por distintas sociedades nacionais. A respeito dos outros subgrupos guarani que habitam o Brasil, ver a seção Guarani Kaiowa e Ñandeva.
Luiz Pagano e Jane - Aldeia Guarani Mbya

História, nomes e lugares

En los siglos XVI y XVII, los españoles, a medida que avanzaban en sus viajes de exploración y en sus expediciones de conquista – y los misioneros en su ‘conquista espiritual’ – encontraron a los Guaraní formando conjuntos territoriales más o menos extensos, que llamaron ‘provincias’, reconocidas por sus nombres propios: Cario, Tobatin, Guarambaré, Itatín, Mbaracayú, gente del Guairá, del Paraná, del Uruguay, los del Tape... Estas provincias abarcaban un vasto territorio que iba de la costa atlântica al sur de São Vicente, en el Brasil, hasta la margen derecha del rio Paraguay, y desde el sur del río Paranapanema y del Gran Pantanal, o lago de los Jarayes, hasta las Islas del Delta junto a Buenos Aires”.
Bartomeu Melià, 1991.
Nos séculos XVI e XVII, os cronistas denominavam “guaranis” os grupos de mesma língua que encontravam desde a costa atlântica até o Paraguai. Pequenas comunidades designadas pelo nome do rio às margens do qual habitavam, ou pelo de seu chefe político, compunham a “nação Guarani”.
Território Guarani Mbya

Cabeza de Vaca (“Comentários”) refere-se a “povoados de índios guaranis” onde parava com seus homens e guias indígenas durante expedição empreendida a partir de 1541 da Ilha de Santa Catarina até Assunção. “Essa nação dos guaranis fala uma linguagem que é entendida por todas as outras castas da província”.
Guaranis Mbyá da aldeia Rio Silveiras 

Com a chegada dos conquistadores, o território ocupado pelos Guarani torna-se palco de disputas entre portugueses e espanhóis. Com o intuito de ampliar seu próprio domínio, aos espanhóis interessava “ampliar” o território de seus aliados “guarani”, sucedendo o mesmo com os portugueses e seus aliados “carijó”, sobrepondo classificações e divisões tribais segundo seus próprios interesses (cf. Ladeira, 1990, 92). Denominação dos povos que em ampla extensão de terra falavam a mesma língua, alguns povoados caracterizados como de índios rebeldes e guerreiros, e outros como pacíficos e submissos, os termos “guarani” e “carijó” (ou “cario”) foram empregados pelos cronistas e historiadores sem detalhar diferenças dialetais ou culturais.

Nos séculos XVIII e XIX, os grupos Guarani que não se submeteram aos encomenderos espanhóis nem às missões jesuíticas, refugiando-se nos montes e nas matas subtropicais da região do Guaíra paraguaio e dos Sete Povos, aparecem na literatura com o nome genérico de Cainguá, Caaiguá, Ka’ayguá ou Kaiguá. Kaygua provém de ka’aguygua, que significa “habitantes das matas”.

A partir de meados do século XX, os estudos etnográficos (Nimuendaju, Cadogan, Schaden) permitiram maior conhecimento sobre as especificidades lingüísticas, religiosas, políticas e sobre a cultura material guarani, definindo as bases para a classificação ainda vigente dos subgrupos. Recentemente, a localização dos grupos e centros de “origem” e “dispersão” são critérios considerados nas classificações e subdivisões desse grupo indígena. Embora esta classificação não corresponda às definições de grupo, origem e situação vivida pelos Guarani, ela não deve ser entendida apenas como um “formalismo classificatório” pois aponta uma definição de diferença explícita e vivenciada pelos próprios índios (cf. Ladeira, 1992).

O território atualmente ocupado pelos Mbya, Ñandeva (Xiripa) e Kaiowa, grupos Guarani que se encontram hoje no Brasil, compreende partes do Brasil, do Paraguai, da Argentina e do Uruguai. Na região oriental do Paraguai, os Kaiowa e os Ñandéva/Xiripa são conhecidos respectivamente por Pai Tavyterã e Ava-Xiripa. Outros grupos Guarani – Guajaki, Tapiete e os conhecidos por Guarayos, Chiriguano também são encontrados no Paraguai e na Bolívia.

As aldeias Kaiowa / Pai Tavyterã concentram-se na região oriental do Paraguai e região sul do Mato Grosso do Sul. Algumas famílias kaiowa vivem, atualmente, em aldeias próximas às Mbya no litoral do Espírito Santo e Rio de Janeiro. Diferentemente dos Mbya e Ñandeva que se apresentam como Guarani, os Kaiwa se apresentam como Kaiowa.

Os Ñandeva/Xiripa, no Paraguai, concentram-se na região compreendida entre os rios Jejui Guazu, Corrientes e Acaray (Perasso, 1987) e, no Brasil, vivem em aldeias situadas no Mato Grosso do Sul, no interior dos estados de São Paulo (Posto Indígena de Araribá), Paraná e Rio Grande do Sul e no litoral dos estados de São Paulo e Santa Catarina.

O termo “ñandeva” significa “nós”, “todos nós” ou “nossa gente” e é empregado por todos os Guarani. Contudo, é a única forma de apresentação daqueles que falam o dialeto que o etnógrafo Kurt Nimuendaju levantou com o nome de Apapukuva ou pelos descendentes dos grupos Tanigua, Apapukuva e Oguauiva). No Mato Grosso do Sul, os Ñandeva são conhecidos como Guarani, distinguindo-se dos Kaiowa, e no Paraguai como Ava-Chiripa, em referência à sua vestimenta tradicional.
Toy art guarani Kaiowa

Os Mbya estão presentes em várias aldeias na região oriental do Paraguai, no nordeste da Argentina (província de Misiones) e no do Uruguai (nas proximidades de Montevideo). No Brasil encontram-se em aldeias situadas no interior e no litoral dos estados do sul – Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul – e em São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo em várias aldeias junto à Mata Atlântica. Também na região norte do país encontram-se famílias Mbya originárias de um mesmo grande grupo e que vieram ao Brasil após a Guerra do Paraguai, separam-se em grupos familiares e, atualmente, vivem no Pará (município de Jacundá), em Tocantins numa das áreas Karajá de Xambioá, além de poucas famílias dispersas na região centro-oeste. No litoral brasileiro suas comunidades são compostas por grupos familiares que, historicamente, procuram formar suas aldeias nas regiões montanhosas da Mata Atlântica - Serra do Mar, da Bocaina, do Tabuleiro, etc. (cf. Ladeira, 1992). O nome mbya foi traduzido por “gente” (Schaden), “muita gente num só lugar” (Dooley, 1982).

A população Guarani no litoral é, salvo exceções, composta pelos Mbya e Ñandeva. Segundo alguns registros (documentos do arquivo do Estado), até as primeiras décadas do século XX, os Ñandeva constituíam a maioria da população Guarani no litoral de São Paulo. Levantamentos realizados a partir das décadas de 1960 e 1970, e a crescente visibilidade das aldeias, na atualidade, comprovam que os Mbya passaram a predominar numericamente, em toda a faixa litorânea do Rio Grande do Sul ao Espírito Santo. Vale realçar que algumas aldeias apresentam contingente populacional composto por descendentes de casamentos mistos entre Ñandeva e Mbya (assim como no Mato Grosso do Sul, entre os Ñandeva e Kaiowa).

A organização social e as atividades desempenhadas em cada comunidade dependerá sobretudo da orientação religiosa que absorve os modos, representações e experiências, de origens ou de subgrupos diversos, criando um perfil próprio. Em aldeias onde há indivíduos de outro subgrupo, estes passam a respeitar as regras (sociais, políticas) e a adotar costumes e rituais do grupo local dominante. Mesmo se tratando de uma aldeia composta por famílias do mesmo subgrupo, nem sempre há uma autodenominação geral e consensual. Perante as instituições da sociedade nacional, identificam-se como Guarani (Ñandeva e Mbya) e Kaiowa.

São os Mbya, dentre os grupos Guarani, que vêm ocupando com continuidade áreas no litoral Atlântico. Além do motivo comum – a busca da terra sem mal (yvy marãey), da terra perfeita (yvyju miri), o paraíso aonde para se chegar é preciso atravessar a ‘grande água’ - , o modo como os grupos familiares traçam sua história através das caminhadas, recriando e recuperando sua tradição num ‘novo’ lugar, faz com que sejam portadores de uma experiência de vida e de sobrevivência também comuns (Ladeira,1992).

Assim como o sistema de reciprocidade e as vivências comuns são aspectos integradores dos Mbya, os fatores atuais de diferenciação destes com os outros subgrupos guarani residem nas divisões espaciais, em expressões lingüísticas, em elementos da cultura material (adornos, artefatos de uso ritual) e nos rituais nos quais há músicas e cantos específicos.

 População
Capela próxima a reserva Guaranis Mbyá da aldeia Rio Silveiras 

A população guarani no Brasil em 2008 era estimada em torno de 51.000 pessoas, entre os Kaiowá (31.000), Ñandeva (13.000) e Mbya (7.000). No Paraguai o Censo Nacional Indígena de 2002 contabilizava a população indígena guarani em 43.080 pessoas, entre os Pai Tavyterã / Kaiowa (12.964), Ñandeva (15.229) e Mbya (14.887). Na Argentina a população guarani é quase exclusivamente Mbya e concentra-se na província de Misiones em torno de 5.500 pessoas. A população Ñandeva na Argentina é estimada em cerca de 1000 pessoas. (CTI/G. Grünberg, 2008)

A população Mbya atual estaria, segundo essas projeções, em torno de 27.380 pessoas.

Há uma unanimidade entre os autores quanto às dificuldades de quantificar os Guarani. No caso dos Mbya, uma rede de parentesco e reciprocidade se estende por todo o seu território compreendendo as regiões onde se situam as suas comunidades, implicando uma dinâmica social que exige intensa mobilidade (visitas de parentes, rituais, intercâmbios de materiais para artesanato e de cultivos etc). Desse modo, tecnicamente, seria quase impossível contar os indivíduos. Há ainda outros aspectos, entre os quais: o acesso a algumas aldeias ou moradias, dificuldades de obtenção de informações nas comunidades, e sobretudo a aversão dos Guarani aos recenseadores, pois entendem, com razão, que a contagem trata-se de uma forma de controle do Estado (conforme apontado por Melià, 1997, no Paraguai, e Brighenti, 2001, na Argentina). Levantamentos demográficos realizados isoladamente em algumas aldeias, ou mesmo informações numéricas desconectadas no tempo, prestam-se mais a desinformações e projeções infundadas, muitas vezes consideradas pelos índios como prejudiciais.


Casa de Reza dos Guaranis Mbyá - aldeia Rio Silveiras 
Lingua

De acordo com o lingüista Aryon Dall'Igna Rodrigues, o Mbya, assim como Kaiowa e Ñandeva são dialetos do idioma Guarani, que pertence à família Tupi-Guarani, do tronco lingüístico Tupi. A língua Guarani é falada por diferentes grupos/povos indígenas (Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai, Bolívia) sendo que, no Paraguai, é língua oficial juntamente com o espanhol. As variações na linguagem são observadas na pronúncia e nas sílabas tônicas (a maioria das palavras guarani é oxítona), mas sobretudo no vocabulário e na sintaxe, de acordo com sistemas culturais próprios dos falantes da língua Guarani.

Em aldeias onde os Mbya convivem com os Ñandeva, como o caso de algumas situadas no interior do PR e no litoral de SP e SC, observam-se influências dialetais, sobretudo quando ocorrem casamentos mistos.

Os Guarani Mbya mantém sua língua viva e plena, sendo a transmissão oral o mais eficaz sistema na educação das crianças, na divulgação de conhecimentos e na comunicação inter e entra aldeias, constituindo-se a língua no mais forte elemento de sua identidade. Poucos Mbya, e em sua maioria representantes (ainda jovens) de seus interesses junto à sociedade nacional, falam o português com certa fluência. Crianças, mulheres e velhos são, em grande parte, monolíngües.

A escrita em língua guarani vêm sendo introduzida em aldeias Mbya com mais ênfase a partir de 1997, com a implantação de escolas bilíngües, a partir da criação dos NEIs - Núcleo de Educação Indígena, vinculados às Secretarias Estaduais de Educação e ao MEC. Entre os Mbya há reações favoráveis e contrárias ao ensino da escrita em guarani no início do ensino fundamental. Observa-se que crianças que vêm sendo alfabetizadas em guarani muito novas (entre seis e dez anos de idade) perdem a fluência e a entonação da língua materna. Por outro lado, a alfabetização na língua guarani, até o momento, se constitui no argumento mais forte das instituições oficias de que a educação escolar indígena implantada é diferenciada.

Além da linguagem usual (ayvu), os Mbya conservam uma linguagem ritual, extremamente elaborada, ayvu porã, expressão traduzida por “belas palavras”, revelada pelas divindades aos dirigentes espirituais e pronunciada em ocasiões especiais. Os discursos assim proferidos contém um vocabulário peculiar e fazem menção a conceitos especiais de ordem mítica e, em geral analisam uma situação atual.

Em uma abordagem sobre a língua e a importância da palavra entre os Guarani, Bartolomeu Melià expressa que “a arte da palavra é a arte da vida”. Assim como alma e palavra possuem o mesmo significado, o portador de uma alma (nhee) estrutura sua vida para ser “suporte e fundamento de palavras verdadeiras” (Melià, 1995).

 Relações de contato

No século XIX, os Guarani Mbya aparecem na literatura com o nome genérico de Caingua ou Kayguá. Kayguá, explica provém de ka’aguygua, nome depreciativo aplicado aos Mbya que significa “habitantes da matas” (Cadogan, 1952). Hélène Clastres (1978), entretanto, afirma que “descendem dos caiguás provavelmente os três grupos guaranis - mbiá, xiripá e paim” – que, tendo escapado dos colonos e dos jesuítas, conservaram sua autonomia porque se estabeleceram num território que, durante muito tempo, permaneceu inacessível. Daí a denominação de caaiguás ou cainguás (“gente da floresta”) que lhes foi atribuída.

Os Guarani possuem uma história antiga (desde o século XVI) e conturbada de contato, configurada pelo confisco de seu território. No Brasil, os Guarani, além de carregarem o estigma de “índios aculturados" em virtude do uso de roupas e outros bens e alimentos industrializados, são considerados como índios errantes ou nômades, estrangeiros (do Paraguai ou Argentina) etc. Esse fato, aliado à aversão desses índios em brigar por terra, via de regra era distorcido de seu significado original e utilizado para reiterar a tese, difundida entre os brancos, de que os Guarani não precisavam de terra pois nem "lutavam" por ela. Dessa forma, favorecendo os interesses fundiários e econômicos especulativos, pretendeu-se descaracterizar a ocupação territorial Guarani negando-lhes, sistematicamente, o direito à terra (Ladeira, 1992).

Os Guarani Mbya referem-se aos brancos como jurua. Não se sabe ao certo desde quando empregam esse termo, porém, hoje, ele tem uso corrente e parece destituído de seu sentido original. Jurua quer dizer, literalmente, “boca com cabelo’’, uma referência à barba e ao bigode dos europeus conquistadores. De todo modo, o nome jurua foi criado a partir do contato com os brancos colonizadores e passou, com o tempo, a ser uma referência genérica aos não índios (Ladeira, 1992). Uma das expressões empregadas para designar os brancos é etavakuére, que quer dizer ”aqueles que são maioria, que são muitos no mundo”. Essa e outras expressões, embora não sejam utilizadas na linguagem corrente, são freqüentes nos discursos proféticos ou, como dizem, na “linguagem dos antigos”.

Em 1910 foi criado o Serviço de Proteção aos Índios (SPI). Extinto pelo governo militar, deu origem à FUNAI - Fundação Nacional do Índio, criada em 1967 e que, até o momento, exerce a política indigenista do Estado. Durante a vigência do SPI, em 1913, nas mediações de Bauru (interior de SP), foram criadas reservas indígenas à serviço da frente de atração liderada por Curt Nimuendaju para atrair os Kaingang e Terena e conter os movimentos migratórios dos Guarani em direção à costa Atlântica.
Toy art Guarani Ñandeva

Depois de uma grande epidemia que dizimou muitas famílias indígenas em Araribá, e sem conseguir atrair as famílias Ñandeva já instaladas no litoral nem impedir totalmente os movimentos Guarani em direção ao mar, foram criados o Posto Indígena Padre Anchieta na aldeia de Itariri e o PI Peruíbe na aldeia do Bananal, ambos no litoral sul de São Paulo. No Paraná também são criadas reserva indígenas Kaingang e Guarani, que impõem um modelo de agricultura, trabalho e desenvolvimento totalmente avesso ao modo de ser indígena, baseado na política vigente de integrar os índios à sociedade envolvente. Atualmente, nas regiões sul e sudeste várias administrações regionais da FUNAI abrangem administrativamente as terras dos Guarani e de outras etnias.

Além da tolerância e diplomacia, somam-se características do contato sistemático, desde a Conquista, que produziu, nos Guarani, formas muito específicas para preservarem suas tradições e estabelecerem relações com a sociedade dominante. Às custas do contato antigo e intenso com os brancos caracterizado por perseguições culturais e físicas, desenvolveram vários mecanismos para guardar e viver suas tradições culturais e religiosas, garantindo sua reprodução enquanto povo e etnia. Seus métodos não excluíram o convívio inevitável com o branco, com quem sempre procuraram manter um relacionamento amistoso. A demonstração de respeito aos costumes e religiões alheias, e o modelo de trajar-se copiado da população regional significavam, mais do que a submissão a um processo contínuo de aculturação, uma estratégia de auto-preservação (Ladeira, 1989).

No litoral do Brasil, em virtude das crescentes pressões exercidas pela sociedade envolvente, os Guarani perderam áreas que jamais poderão retomar, desviaram sua trajetória em função das novas rodovias, mas conseguiram manter as aldeias como pontos estratégicos e vitais que permitem manter a configuração de seu espaço e presença junto à Serra do Mar e à Mata Atlântica (Ladeira e Azanha, 1987).

Atualmente, as instituições de educação e saúde têm sido mais presentes nas aldeias Guarani Mbya, estabelecendo-se novas formas de relações com a sociedade nacional.

Os Guarani, devido às condições atuais de seu território, se inserem num contexto onde pressões externas e internas provocam tensões e crises que obrigam-nos a repensar e remodelar continuamente as relações de contato. Vivem o grande paradoxo de sofrerem pressões para adotarem padrões da sociedade nacional, no que se refere à educação, saúde, trabalho, moradia etc., ao mesmo tempo em que, para terem seus direitos assegurados, devem manter-se étnica e culturalmente diferenciados, vivendo “conforme seus costumes, línguas, crenças e tradições”. São criticados ou discriminados quando, aparentemente adotando modelos vigentes na sociedade envolvente, assemelham-se à população carente da nossa sociedade, da mesma forma que o são quando não adotam novas práticas de higiene e saúde, de educação, de técnicas construtivas e agrícolas etc. (Ladeira, 2001).

Apesar da tolerância e diplomacia observadas nas relações com a sociedade envolvente, atribuem aos brancos a precária situação ambiental e fundiária em que vivem. Novas lideranças têm realizado encaminhamentos para demarcação de suas terras.

 Situação fundiária e territorialidade

Tudo era livre e hoje está tudo sendo proibido para nós. Para fazer roça, como antigamente, nós já não podemos. Mas pelos menos esse pedaço de terra que estamos querendo demarcar tem que ser reconhecido, porque se tirarem de nós até esse pedacinho, não teremos mais nada. (...) Queremos a garantia da terra para viver nossa cultura com liberdade, cultivar nossa cultura, ensinar nossos filhos e nossos netos. Porque hoje em dia, com a falta de uma terra verdadeira para nós, não podemos viver nossa vida e nossa cultura (nhande reko) completamente.
Trecho da carta da comunidade Morro dos Cavalos (SC) às autoridades de governo. Relatório de Identificação, 2002.
Segundo dados de 2003, nas regiões sul e sudeste do Brasil (do estado do Rio Grande do Sul ao Espírito Santo) encontram-se cerca de 100 áreas ocupadas pelos Mbya e Ñandeva, além de outros locais de ocupação intermitente. Na faixa litorânea desses estados estão cerca de 60 aldeias, das quais somente 16 tiveram áreas demarcadas e homologadas pela Presidência da República até o citado ano. Diversos processos judiciais foram movidos contra a presença Guarani nessas áreas. No interior dos estados do sul, dentre as 40 áreas onde vivem índios Guarani, as 10 áreas que foram homologadas são ocupadas predominantemente pelos índios Kaingang (RS, SC, PR) e Xokleng (SC), sendo que os Guarani ocupam uma pequena porção dessa áreas. Apesar da exigüidade das áreas, mesmo algumas das terras guarani homologadas contam ainda com ocupantes não índios em seu interior.

Entenda mais sobre a gramática Guarani-Mbya

A regularização das áreas ocupadas pelos Guarani Mbya no litoral teve sua origem através de iniciativas e projetos do CTI (Centro de Trabalho Indigenista), a partir de 1979 nas aldeias da capital de SP e litoral de SP e RJ e de ações do CIMI (Conselho Indigenista Missionário), nas aldeias do litoral sul de SP. Até meados da década de 1980 em toda a faixa do litoral eram reconhecidas oficialmente, por decretos estaduais a aldeia do Bananal (Posto Indígena de Peruíbe – SP) em 1927, e a aldeia de Itariri – SP, em 1962. A aldeia de Parati Mirim também teria sido reconhecida, em 1960, por ato informal do governo do Rio de Janeiro. Em 1983, o CTI encaminha ao Governo de SP (Franco Montoro/PMDB), um dossiê sobre as aldeias guarani do estado de São Paulo e um projeto para sua regularização fundiária. Diante do interesse do governo estadual em regularizar as áreas ocupadas pelos Guarani de SP, a FUNAI assina convênio com o governo de São Paulo, em 20/12/84, para demarcação das áreas indígenas, homologadas em 1987.

A partir do início dos anos 1980, o reconhecimento oficial e a demarcação das aldeias Guarani tornou-se urgente devido ao crescimento de projetos imobiliários e turísticos decorrente da construção da rodovia Rio-Santos e de estradas adjacentes. Posteriormente, pressões ambientais e ocupações desordenadas decorrentes de projetos de desenvolvimento (saneamento, abastecimento, estradas e rodovias como a duplicação da rodovia BR 101, no sul) exigiram maiores articulações dos Guarani e seus aliados, em Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Após a Constituição Federal de 1988, conquistas foram obtidas com o reconhecimento de algumas áreas no litoral. Entretanto, por constituírem uma população diferenciada etnicamente e minoritária nos diversos contextos regionais, as pressões e as tentativas de controle de suas dinâmicas sociais e territoriais são constantes.

Embora os procedimentos administrativos oficiais vigentes não dêem conta da complexidade da situação fundiária das Terras ocupadas pelos Guarani, nos últimos anos novas terras vem sendo identificadas pela FUNAI.

Território

Os Guarani Mbya mantém a configuração de seu “território tradicional” através de suas inúmeras aldeias distribuídas em vasta região abrangendo regiões no Paraguai, na Argentina, no Uruguai e no Brasil, constituindo-se o mar seu limite terreno. Assim, para os Mbya, o “conceito de território” supera os limites físicos das aldeias e trilhas e está associado a uma noção de “mundo” que implica na redefinição constante das relações multiétnicas, no compartilhar espaços etc. O domínio de seu território, por sua vez, se afirma no fato de que suas relações de reciprocidade não se encerram exclusivamente nem em suas aldeias, nem em complexos geográficos contínuos. Elas ocorrem no âmbito do “mundo” onde se configura este seu território. Desse modo, o domínio de um amplo território pelos Guarani acontece através das dinâmicas sociais, econômicas, políticas e de movimentos migratórios realizados ainda hoje sobretudo por famílias do subgrupo Mbya (Ladeira, 1997).

O território ou mundo Guarani Mbya, enquanto espaço cartográfico e geográfico, é fragmentado e compartilhado por diferentes sociedades e grupos sociais. Em contraposição, as aldeias ou tekoa – “lugar onde vivem segundo seus costumes e leis” – não podem abrigar outros grupos humanos. O espaço físico de um tekoa deve conter recursos naturais preservados e permitir a privacidade da comunidade. Entretanto, a fragmentação atual das aldeias, definidas por limites artificiais em função do reconhecimento público e oficial de outras ocupações (tais como fazendas, loteamentos, estradas, projetos de abastecimento etc.), inviabiliza-as enquanto espaço que garanta a subsistência da própria comunidade. Apesar disso verifica-se, nas diversas aldeias, um modo peculiar de apreensão, construção e organização do espaço, desenvolvido através do exercício social, político, religioso e do manejo de espécies tradicionais.

Embora a proximidade geográfica favoreça o estreitamento das relações sociais entre as aldeias, devemos considerar que a sociedade Guarani possui regras, costumes e tradições das quais participa todo o seu conjunto.

Os índios Guarani Mbya do litoral procuram fundar suas aldeias com base nos preceitos míticos que fundamentam especialmente a sua relação com a Mata Atlântica, na qual, simbólica ou praticamente, condicionam sua sobrevivência. Esses lugares, procurados ainda hoje pelos Mbya, apresentam, através de elementos da flora e da fauna típicos da Mata Atlântica, de formações rochosas e mesmo de ruínas de edificações antigas, indícios que confirmam essa tradição. Formar aldeias nesses lugares ‘eleitos’ significa estar mais perto do mundo celestial, pois, para muitos, é a partir desses locais que o acesso a yvy marãey, ‘terra sem mal’, é facilitado - objetivo histórico perpetuado pelos Mbya através de seus mitos (Ladeira, 1992, 1997).

 Organização social, política e religiosa

Os lugares onde os Guarani formam seus assentamentos familiares são identificados como tekoa. Conforme tradução de Montoya (1640), Tekoa significa “modo de ser, de estar, sistema, lei, cultura, norma, comportamento, costumes”. Tekoa seria, pois o lugar onde existem as condições de se exercer o “modo de ser” guarani. Podemos qualificar o tekoa como o lugar que reúne condições físicas (geográficas e ecológicas) e estratégicas que permitem compor, a partir de uma família extensa com chefia espiritual própria, um espaço político-social fundamentado na religião e na agricultura de subsistência (Ladeira, 1992, 97).

Para que se desenvolvam relações de reciprocidade entre os diversos tekoa Mbya é preciso, pois, que estes, em seu conjunto, apresentem certas constantes ambientais (matas preservadas, solo para agricultura, nascentes etc.) que permitam aos Mbya exercerem seu “modo de ser” e aplicar suas regras sociais.

As aldeias Guarani podem ser formadas a partir de uma família extensa desde que tenha uma chefia espiritual e política própria. O contingente populacional das aldeias Guarani Mbya varia, em média, entre 20 a 200 pessoas, compondo unidades familiares integradas pela chefia espiritual e política. A organização espacial interna das aldeias é determinada pelas relações de afinidade e consangüinidade.

Segundo os padrões tradicionais Guarani, a família extensa é composta, em princípio, pelo casal, filhas, genros e netos, constituindo-se numa unidade de produção e consumo. Atualmente, a família extensa, ainda que tenha algumas variantes na sua composição, é a unidade de produção. Porém, a “propriedade” das roças e o consumo dos produtos é da família elementar, depois do nascimento dos filhos do casal. Isto não exclui os serviços nas roças do sogro e a realização de mutirões entre as famílias.

Entre os Mbya, a liderança espiritual é exercida pelo Tamoi (avô, genérico) e seus auxiliares (yvyraija), podendo ser exercida também por mulheres Kunhã Karai. Atualmente, cada comunidade tem um chefe político, o cacique, ao qual estão subordinadas jovens lideranças para intermediar nas relações entre a comunidade indígena e os representantes do Estado e vários setores da sociedade civil. Até meados da década de 1990 era comum, entre os Mbya, o líder espiritual e religioso exercer também a chefia política na comunidade. Em períodos de muitas atribulações decorrentes do contato, como ocorre atualmente, esta prática é impossível pois o líder espiritual precisa ser preservado.

Casa de reza

Os Mbya (e os Ñandeva) constroem e mantém uma casa para a prática de rezas e rituais coletivos, opy guaçu, localizada próxima ou mesmo agregada à casa do tamõi.

As práticas religiosas dos Mbya são freqüentes e se estendem por muitas horas. Orientadas pelo dirigente espiritual as “rezas” - realizadas através de cantos, danças e discursos - também voltam-se às situações e necessidades corriqueiras (colheita, ausência ou excesso de chuva, problemas familiares, acontecimentos importantes, imprevistos etc.).

A principal cerimônia realizada na Opy é o Nheemongarai, quando os cultivos tradicionais são colhidos e “abençoados” e são atribuídos os nomes às crianças nascidas no período. O nheemongarai deve coincidir com a época dos ‘tempos novos’ (ara pyau), caracterizado pelos fortes temporais que ocorrem no verão. Assim, a associação entre a colheita do milho e a cerimônia do seu ‘benzimento’ e da atribuição dos nomes-almas impõe o calendário agrícola e a permanência das famílias nas aldeias (Ladeira, 1992).

O acervo mitológico Guarani é extremamente rico e complexo. Entre os autores, León Cadogan, é o que realizou a maior compilação de mitos clássicos e contos Mbya. Por sua vez, os Mbya vêm incorporando, ao seu acervo mitológico, interpretações e acontecimentos vividos e veiculados entre eles, ao longo de sua história. Para os Mbya o cotidiano está impregnado de relações míticas, advindas da comunicação com as divindades. Assim, “as tradições são postas em prática secularmente, segundo os princípios dos mitos que fundamentam o pensamento e ações dos Mbya” (Ladeira, 1992).

 Sistema produtivos

O ciclo das atividades (subsistência e rituais) é definido por dois tempos que equivalem a duas estações: ara pyau e ara yma. A esses tempos correspondem o “calor” (primavera-verão) e o “frio” (outono-inverno).

Para os Guarani, a agricultura é a atividade estrutural da vida comunitária. Pode-se dizer que, para os Mbya o significado da agricultura se encontra na sua própria possibilidade de realização e no que isto implica: organização interna, reciprocidade, intercâmbios de sementes e espécies, experimentos, rituais, renovação dos ciclos. Desse modo, a agricultura faz parte de um sistema mais amplo que envolve aspectos da organização social e princípios éticos e simbólicos fundamentados antes na dinâmica temporal de renovação dos ciclos, do que na quantidade e disponibilidade de alimento para consumo (Ladeira, 2001). Pode-se dizer que os Mbya não vivem da agricultura, porém não vivem sem ela.

Os Guarani possuem cultivos tradicionais (variedades de milho e outros grãos, tubérculos etc.) que impõem cuidados maiores na observação das regras e dos períodos de plantio e colheita porque, ao contrário dos outros cultivos, interagem com as demais esferas da vida e sua reprodução é condicionante para a realização dos rituais, sobretudo do nheemongarai. Esta cerimônia é exclusiva às plantas tradicionais, isto é às variedades cultivadas secularmente pelos Guarani, que não misturaram-se às espécies alheias. Aos cultivares dos brancos os Mbya chamam genericamente de tupi (avati tupi, Kumanda tupi – “feijão”).

As áreas cultivadas possuem, em média, 1/2 a 3 ha, dependendo da disponibilidade e qualidade da terra e da força de trabalho. Plantam frutíferas e espécies utilizadas como remédios ao redor das casas. Coletam frutos silvestres e material (paus, cipós, taquaras, palhas etc.) para confecção de artesanato, pequenas armadilhas e casas.

Embora sendo fonte de alimento, a caça não é prática corriqueira entre os Guarani. Essa atividade envolve outros significados práticos e simbólicos que só terão continuidade com a sobrevivência das espécies. Possuem regras rigorosas de consumo que implicam em seletividade e sazonalidade. A atividade de caça, apesar de sua importância social e cultural, vem diminuindo em razão da fragmentação das áreas de mata e de outros agentes de pressão na fauna da Mata Atlântica.

O artesanato é uma atividade que foi incorporada pelos Guarani e implica em várias etapas de trabalho. O produto é um bem que pertence à família (família nuclear) em todos os seus aspectos (criação, valor, etc.), sendo de sua responsabilidade todo o processo de realização – coleta e corte de matéria prima na época certa (observando o calendário lunar), qualidade do material (natural e artificial) e da confecção, guarda, preço e venda. As tarefas, da produção à venda, são distribuídas entre os membros da família, segundo critérios de idade, sexo e aptidão. Esta atividade também se insere na dinâmica de intercâmbios (matéria prima e peças) entre famílias. Até o momento, os Guarani mantém a autonomia e controle da mesma, o que garantiu a sua inserção e incorporação no conjunto de suas práticas tradicionais. Todavia, os artefatos de uso (doméstico, ritual, corporal) não se confundem com os produzidos para a venda.

De um modo geral, os Guarani Mbya poucas vezes trabalham fora da comunidade e quando o fazem é sempre de forma temporária. Sendo assim, o comércio do artesanato é ainda a principal fonte de renda.

Nos últimos anos alguns jovens vêm sendo contratados como agentes sanitários e de saúde e professores indígenas, pelo Estado.

Para saber mais consulte - Ladeira: “Espaço Geográfco Guaran-mbya: significado, constituição e uso”. FFLCH / USP, 2001.

 Fontes de informação

ABOU, Selim. La "Republique" jesuite des Guaranis (1609-1768) et son heritage. s.l. : Libraire Academique Perrin/Unesco, 1995. 160 p.
. Retour au Paraná : chronique de deux villages Guaranis. Paris : Hachette, 1993. 379 p.
ALCARAZ LOPEZ, Gloria Margarita. A fecundidade entre os Guarani : um legado de Kunhankarai. Rio de Janeiro : ENSP, 2000. 217 p. (Tese de Doutorado)
ALMEIDA, Rubem Ferreira Thomaz de. O caso Guarani : o que dizem os vivos sobre os que se matam? In: RICARDO, Carlos Alberto (Ed.). Povos Indígenas no Brasil : 1991/1995. São Paulo : Instituto Socioambiental, 1996. p. 725-8.
. Do desenvolvimento comunitário a mobilização política : o Projeto Kaiowa-Ñandeva como experiência antropológica. Rio de Janeiro : Contra Capa, 2001. 240 p.
. O fortalecimento dos Aty Guasu. In: RICARDO, Carlos Alberto (Ed.). Povos Indígenas no Brasil : 1987/88/89/90. São Paulo : Cedi, 1991. p. 544-8. (Aconteceu Especial, 18)
. O Projeto Kaiowá-Ñandeva : uma experiência de etnodesenvolvimento junto aos Guarani-Kaiowá e Guarani-Ñandeva contemporâneos do Mato Grosso do Sul. Rio de Janeiro : UFRJ-Museu Nacional, 1991. 441 p. (Dissertação de Mestrado)
AMOROSO, Marta Rosa. Catequese e evasão : etnografia do aldeamento indígena São Pedro de Alcântara, Paraná (1855-1895). São Paulo : USP, 1998. 282 p. (Tese de Doutorado).
ARAÚJO LEITÃO, Ana Valéria Nascimento (Org.). A defesa dos direitos indígenas no judiciário : ações propostas pelo Núcleo de Direitos Indígenas. São Paulo : Instituto Socioambiental, 1995. 544 p.
. Indigenous peoples in Brazil, the Guaraní : a case for the U.N. Cultural Survival Quarterly, Cambridge : Cultural Survival, v. 18, n. 1, p. 48-50, 1994.
ARRUDA, Roseli. A morte sistemática de um povo, uma questão de direitos humanos? Dossiê Guarani. Dourados : UEMS, 1996. 58 p.
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE APOIO AO ÍNDIO/PR. Índios do Paraná : Texto base para o ensino do primeiro e segundo graus. Curitiba : Anai-PR, 1983. 64 p.
AZEVEDO, Frederico Ming. A questão indígena e a urbanização. São Paulo : USP, 2000. (Monografia)
AZEVEDO, Marta Maria. O programa de alfabetização do projeto Kaiowá-Ñandeva. In: SILVA, Aracy Lopes da (Coord.). A questão da educação indígena. São Paulo : Brasiliense, 1981. p.107-11.
; CIMI. O suicídio entre os Guarani Kaiowá. Terra Indígena, Araraquara : Centro de Estudos Indígenas, v. 8, n. 58, p. 6-28, jan./mar. 1991.
BARBOSA, Carla Gonçalves Antunha. Trazidos... Por Tupã : a luta pelo território Guarani em São Paulo. São Paulo : USP, 1994. 190 p. (Dissertação de Mestrado)
BARBOSA, Marco Antônio. Índios Guarani defendem suas terras na justiça. In: MONTEIRO, John Manuel et al (Orgs.). Índios no estado de São Paulo : resistência e transfiguração. São Paulo : Yankatu ; CPI, 1984. p. 145-8.
BASTOS, Augusto Roa (Org.). Las culturas condenadas. México : Siglo Veintiuno, 1978. 350 p.
BELLO, Samuel Edmondo Lopez. Educação matemática indígena : um estudo etno-matemático com os índios Guaraní-Kaiová do Mato Grosso do Sul. Curitiba : UFPR, 1995. (Dissertação de Mestrado)
. Etnomatemática no contexto guarani-kaiowá : reflexões para a educação matemática. In: FERREIRA, Mariana Kawall Leal (Org.). Idéias matemáticas de povos culturalmente distintos. São Paulo : Global ; Mari/USP, 2002. p. 297-325. (Antropologia e Educação)
BERNARDES, Margarida Gennari (Coord.). Javy'a jalee-vy - Lendo com alegria. Brasília : Missão Evangélica Caiuá/SIL, 1992. 53 p. (Livro de Primeiras Leituras Kaiwá). Circulação restrita.
BEZERRA, Marcos Otávio. Panambi : um caso de criação de uma terra indígena Kayowá. Niterói : Eduff, 1994. 149 p. (Cadernos de Graduação, 5)
BIASE, Helena de. A contribuição da pedagogia Freinet na construção de escola indígena diferenciada na grande metrópole. In: SILVA, Aracy Lopes da; FERREIRA, Mariana Kawall Leal (Orgs.). Práticas pedagógicas na escola indígena. São Paulo : Global, 2001. p.87-106. (Antropologia e Educação)
BORGES, Luiz Carlos. Fala instituinte do discurso mítico Guarani Mbya. Campinas : Unicamp, 1998. 336 p. (Tese de Doutorado)
BORGES, Paulo Humberto Porto. Ymã, ano mil e quinhentos : escolarização e historicidade Guarani M'Bya na aldeia de Sapukai. Campinas : Unicamp, 1998. 125 p. (Dissertação de Mestrado)
. Ymã, ano mil e quinhentos : relatos e memórias indígenas sobre a conquista. Cascavel : Unipar ; Campinas : Mercado de Letras, 2000. 168 p.
BRAND, Antônio. O confinamento e seu impacto sobre los Pai-Kaiowa. Porto Alegre : PUC-RS, 1993. (Dissertação de Mestrado)
. O impacto da perda da terra sobre a tradição Kaiowa/Guarani : os difíceis caminhos da palavra. Porto Alegre : PUC-RS, 1997. 390 p. (Tese de Doutorado)
. Programa Kaiowa/Guarani : um trabalho de parceria em favor dos Kaiowa/Guarani. Multitemas, Campo Grande : s.ed., n. 4, p. 45-67, out. 1997.
. Quando chegou esses que são nossos contrários : a ocupação espacial e o processo de confinamento dos Kaiowa/Guarani no Mato Grosso do Sul. Multitemas, Campo Grande : s.ed., n. 12, p. 21-51, nov. 1998.
; VIETTA, Katya. Programa Kaiowa-Guarani : uma proposta de pesquisa e intervenção. Multitemas, Campo Grande : s.ed., n. 8, p. 191-209, fev. 1998.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Os Guarani - índios do sul : religião, resistência e adaptação. São Paulo : USP, 1990. 72 p. (Estudos de Sociologia, 1).
. Somos as águas puras. Campinas : Papirus, 1994. 317 p.
BRESIL : Arts prehistoriques, la conquete portugaise et l'art baroque, cultures indiennes, de l'esclavage a l'ere industrielle. Paris : SFBD Archeologia, 1992. 77 p. (Dossiers d'Archeologie, 169)
BRIDGEMAN, Loraine Irene (Org.). Kwatia mitãygwe-pe gwarã (ABCDário em Kaiwá). Brasília : Missão Evangélica Caiuá/SIL, 1991. 40 p. Circulação restrita.
. Manual para o escritor Kaiwá. Dourados : Missão Evangélica Caiuá, 1991. 8 p. Circulação restrita.
. O parágrafo na fala dos Kaiwá-Guaraní. Brasília : SIL, 1981. 132 p.
BRIGHENTI, Clóvis Antônio. Integração e desintegração : análise do tratamento dispensado pelos Estados brasileiros e argentino ao povo Guarani de Santa Catarina e da província de Misiones. São Paulo : USP, 2001. 214 p. (Dissertação de Mestrado)
BRUNO, Cayetano. Las reducciones jesuiticas de indios Guaranies (1609-1818). Rosário : Didascalia, 1991. 178 p. (Obras para la Evangelización y la Catequesis, 32)
BURRI, Stefanie. La situación económica de la etnias guaraniés en el Paraguay Oriental. En particular de la etnia Mbya : la tierra-base de su supervivencia económica, política y social. Anuário Indigenista, México : Instituto Indigenista Interamericano, n. 35, p. 43-68, dez. 1996.
CABEZA DE VACA, A. N. Naufrágios & comentários :A pé, de Santa Catarina ao Paraguai. São Paulo : L± Eds., 1999.
CADOGAN, Leon. Ayvu rapyta : textos míticos de los Mbyá-Guaraní del Guairá. São Paulo : USP, 1959. 218 p.
. Ayvu Rapyta : textos míticos de los Mbyaguarani del Guaira. Rev. Paraguaya de Sociologia, Assunção : Centro Paraguayo de Estudos Sociológicos, v. 29, n. 85, p. 188-9, set./dez. 1992.
Publicado originalmente no Boletim n.227, Antropologia n.5, FFCL/USP, São Paulo, 1959.

. Diccionario Mbya-Guarani-Castellano. Assunção : Fundación Leon Cadogan, 1992. 211 p.
. La encarnación y la concepción : la muerte y la resurrección en la poesia sagrada “esotérica” de los jeguakáva-Tenondé Porã-Gué (mbya-Guarani) del Guairá, Paraguay. Rev. do Museu Paulista, São Paulo : Museu Paulista, v. 4, 1952.
. Leon Cadogan : extranjero, campesino y cientifico - Memórias. Assunção : Fundación Leon Cadogan : Centro de Estudios Antropológicos, 1990. 218 p.
. Las reducciones del Tarumã y la destrucción de la organización social de los Mbyá-Guaranies del Guairá (Ka’ygua o Monteses). In: ESTUDIOS antropológicos publicados em homenaje al Doctor Manuel Gambio. México : s.ed., 1956.
CAMY, Fernando Franco Serrou. O direito consuetudinário Kaiowa/Guarani frente ao nosso direito positivo. Multitemas, Campo Grande : s.ed., n. 12, p. 96-9, nov. 1998.
CARBONELL DE MASY, Rafael; BLUMERS, Teresa. Estratégias de desarrollo rural en los pueblos guaranies (1609-1767). Barcelona : A.Bosch, 1992. 534 p. (Monografias Economia Quinto Centenário)
CARDOSO, Andrey Moreira. Prevalência de doenças cronico-degenerativas na população Guarani-Mbya do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro : ENSP, 2000. 87 p. (Dissertação de Mestrado)
; MATTOS, Inês E.; KOIFMAN, Rosalina J. Prevalência de fatores de risco para doenças cardiovasculares na população Guarani-Mbya do Estado do Rio de Janeiro. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro : Fiocruz, v. 17, n. 2, p. 345-54, mar./abr. 2001.
CARVALHO, Maria Janete Albuquerque de. Povos tradicionais em Unidades de Conservação e Uso Indireto : identidade e fronteiras étnicas dos Guarani-Mbya na Estação Ecológica Juréia-Itatins. Brasília : UnB/DAN, 2003. (Monografia de Graduação)
CARVALHO, Nerini Pires de. O índio Guarani e sua aculturação. São Paulo : ESP, 1978. (Dissertação de Mestrado)
CHAMORRO-ARGUELLO, Cândida Graciela. Arete : as festas ou o tempo verdadeiro dos Guarani. Cadernos Comin, São Leopoldo : Comin, n. 5, 38 p., abr. 1996.
. Os efeitos do universo no dizer Kaiowá. In: ZWETSCH, Roberto (Org.). 500 anos de invasão - 500 anos de resistência. São Paulo : Cedi ; Paulinas, 1992. p.17-28.
. A espiritualidade Guarani : uma teologia ameríndia da palavra. São Leopoldo : Sinodal, 1998. 234 p. (Teses e Dissertações, 10)
. Os Guarani : sua trajetória e seu modo de ser. Cadernos Comin, São Leopoldo : Comin, n. 8, 30 p., ago. 1999.
. Kurusu ñe'ëngatu : palabras que la historia no podría olvidar. São Leopoldo : Instituto Ecuménico de Posgrado ; Assunção : Centro de Estudios Antropológicos, 1995. 250 p. (Biblioteca Paraguaya de Antropología, 25)
. O rito de nominação numa aldeia Mbya-Guarani do Paraná. Diálogos, Maringá : s.ed., v. 2, n. 2, p. 201-15, 1998.
CHASE-SARDI, M.; BRUN, Augusto; ENCIO, Miguel A. Situación sociocultural, economica, juridico-politica actual de las comunidades indigenas en el Paraguay. Assunção : Universidad Católica/Centro Interdiciplinario de Derecho Social y Economia POlítica, 1994.
CHEROBIM, Mauro. Os Guaraní do litoral do Estado de São Paulo : estudo antropológico de uma situação de contato. São Paulo : USP, 1981. 172 p. (Tese de Doutorado)
CICCARONE, Celeste. Drama e sensibilidade : migração, xamanismo e mulheres M'Bya Guarani. São Paulo : PUC, 2001. 352 p. (Tese de Doutorado)
CIMI; COMISSÃO DE ARTICULAÇÃO TUPINIKIM E GUARANI. Campanha internacional pela ampliação e demarcação das terras indígenas Tupinikim e Guarani. Aracruz : Cimi, 1996. 42 p.
CIMI; CPI-SP; PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA DA 3a. REGIÃO (Orgs.). Conflitos de direitos sobre as terras Guarani Kaiowá no estado do Mato Grosso do Sul. São Paulo : Palas Athena, 2001. 487 p.
CLASTRES, Hélène. Terra sem mal : o profetismo Tupi-Guarani. São Paulo : Brasiliense, 1978.
CLASTRES, Pierre. A fala sagrada : mitos e cantos sagrados dos índios Guaraní. Campinas : Papirus, 1990. 144 p.
COIMBRA, Maria Célia Crepschi. O grito sufocado de morte dos Kaiowá e o conceito psicanalítico de pulsão. São Paulo : PUC/Cogeae, 1997. 60 p. (Monografia)
COMISSÃO PRÓ-ÍNDIO. A Reserva Kayowá e a fazenda Paraguaçu. Cadernos da CPI/SP, São Paulo : CPI-SP ; São Paulo : Global, n.2, p.155-6, 1981.
COSTA, Carlos Roberto Zibel. Desenho cultural da arquitetura Guarani. Rev. do Progr. de Pos-Graduação em Arq. e Urb. da FAU-USP, São Paulo : USP/FAU, n. 4, p. 113-30, dez. 1993.
; SETTI, Kilza; LADEIRA, Maria Inês Martins. The Guarani tribe build a village in the urban context of greater São Paulo. Tradional Dwellings and Settlements: Working Papers Series, s.l. : s.ed., v. 50, s.n., p. 71-105, 1992.
COSTA, Consuelo de Paiva Godinho. Nhandewa aywu. Campinas : Unicamp, 2003. 131 p. (Dissertação de Mestrado)
COUTINHO, Maria Inês. A resistência pelo estético : imaginário Guarani en las Misiones Jesuiticas del Brasil. Porto Alegre : PUC-RS, 1996. (Dissertação de Mestrado)
DALCIN, Ignácio. Em busca de uma "terra sem males" : as reduções jesuíticas guaranis, evangelização e catequese nos sete povos das missões. Porto Alegre : EST/Palmarinca, 1993.
DALLANHOL, Karia Maria Bianchini. Jeroky e Jerojy : por uma antropologia da música entre os Mbya-Guarani do Morro dos Cavalos. Florianópolis : UFSC, 2002. (Dissertação de Mestrado)
DARRAULT-HARRIS, Ivan. Psicossemiótica na construção da identidade infantil : um estudo da produção artística de crianças Guarani/Kaiowa. São Paulo : Casa do Psicólogo, 2001. 266 p.
DAVALOS-MISSLITZ, Ana Clara Marque. Polimorfismo da proteína GC em indígenas brasileiros. Ribeirão Preto : USP/FMRP, 1992. 96 p. (Dissertação de Mestrado)
DINIZ, Edson Soares. Uma reserva indígena no Centro-Oeste paulista. : aspectos das relações interétnicas e intertribais. São Paulo : Museu Paulista, 1978. 158 p. (Coleção Museu Paulista, Série de Etnologia, 3)
DOOLEY, Robert A. Apontamentos preliminares sobre Nhandeva Guarani contemporâneo. Brasília : SIL, 1991. 85 p. (Arquivo Lingüístico, 197)
. Períodos Guarani. Brasília : SIL, 1977. 72 p. (Arquivo Lingüístico, 34).
. Vocabulário do Guaraní : vocabulário basico do Guaraní contemporâneo (dialeto Mbüá do Brasil). Brasília : SIL, 1982. 322 p.
; FLORENTINO, Nelson (Comps.). Histórias dos Nhandéva do norte do Paraná (vários autores indígenas). Brasília : SIL, 1991. 54 p. Circulação restrita.
DORETO, Givaldo. A educação e os conflitos econômicos e políticos : a luta para a preservação cultural do povo Guarani. Campo Grande : Univers. Católica Dom Bosco, 1997. 150 p. (Dissertação de Mestrado)
FATTAH JUNIOR, Said Mahmoud Abdul. O conflito processório nas terras Kaiowá/Guarani no Estado de Mato Grosso do Sul. Multitemas, Campo Grande : s.ed., n. 12, p. 87-95, nov. 1998.
FELIPIM, Adriana Perez. O sistema agrícola Guarani M'Bya e seus cultivares de milho : um estudo de caso na aldeia Guarani da Ilha do Cardoso, município de Cananéia, SP. Piracicaba : Esalq, 2001. 120 p. (Dissertação de Mestrado)
FERREIRA, Luciane Ouriques. Maba-e Achy : a concepção cosmológica da doença entre os Mbya-Guarani num contexto de relações interétnicas. Porto Alegre : UFRGS, 2001. (Dissertação de Mestrado)
FERREIRA, Mariana Kwall Leal. Conhecimentos matemáticos de povos indígenas de São Paulo. In: SILVA, Aracy Lopes da; FERREIRA, Mariana Kawall Leal (Orgs.). Práticas pedagógicas na escola indígena. São Paulo : Global, 2001. p.211-35. (Antropologia e Educação)
. Divina abundância : fome, miséria e a Terra-Sem-Mal de crianças Guarani. In: SILVA, Aracy Lopes da; MACEDO, Ana Vera Lopes da Silva; NUNES, Ângela (Orgs.). Crianças indígenas : ensaios antropológicos. São Paulo : Global ; Mari-USP, 2002. p. 150-67. (Antropologia e Educação)
; SUHRBIER, Mona Birgit. A poética da fome na arte Guarani. Rev. do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo : USP/MAE, n. 10, p. 211-29, 2000.
FERREIRA NETO, Waldemar. Os índios e a alfabetização : aspectos da educação escolar entre os Guarani de Ribeirão Silveira. São Paulo : USP, 1994. 110 p. (Tese de Doutorado)
GADELHA, Regina Maria A. F. (Ed.). Missões Guarani : impacto na sociedade contemporânea. São Paulo : Educ, 1999. 391 p. (Edições Comemorativas)
GALVÃO, Eduardo. Diários Kaioá (1943). In: GONÇALVES, Marco Antônio Teixeira (Org.). Diários de campo de Eduardo Galvão : Tenetehara, Kaioa e índios do Xingu. Rio de Janeiro : UFRJ, 1996. p.175-247.
GARCIA, Wilson Galhego. Introdução ao universo botânico dos Kayová de Amambaí : descrição e análise de um sistema classificatório. São Paulo : USP, 1985. (Tese de Doutorado)
. Plantas medicinais entre os índios Kayovas. Terra Indígena, Araraquara : Centro de Estudos Indígenas, v. 13, n. 77/78, p. 13-94, mar. 1996.
GARLET, Ivori José. Mobilidade Mbya : história e significação. Porto Alegre : PUCRS, 1997. 229 p. (Dissertação de Mestrado)
; ASSIS, Valéria S. de. Diagnóstico da população Mbya-Guarani no sul do Brasil. Cadernos do Comin, São Leopoldo : Comin, n. 7, 84 p., dez. 1998.
GARLET, Ivori José; SOARES, André Luis Ramos. Cachimbos Mbya-Guarani : aportes etnográficos para uma arqueologia Guarani. In: FUNARI, Pedro Paulo Abreu (Org.). Cultura material e arqueologia histórica. Campinas : Unicamp, 1998. p. 251-74.
GODOY, Marília G. Ghizzi. Misticismo e etnicidade Guarani, radicalismo cultural no Estado de S. Paulo. Terra Indígena, Araraquara : Centro de Estudos Indígenas, v. 8, n. 60, p. 22-38, jul./set. 1991.
. Teko axy : o misticismo Guarani M'Bya na era do sofrimento e da imperfeição. São Paulo : PUC, 1995. 330 p. (Tese de Doutorado)
GOLIN, Tau. A guerra guaranitica : como os exércitos de Portugal e Espanha destruíram os sete povos dos jesuítas e índios Guaranis no Rio Grande do Sul. Passo Fundo : EDIUPF ; Porto Alegre : UFRS, 1998. 623 p.
GOMES, Sarah Iurkiv. Sob o domínio da tradição : um estudo sobre as manifestações do poder nas lideranças políticas Guarani (1534-1579). Porto Alegre : PUC-RS, 1996. (Dissertação de Mestrado)
GONZALEZ, Rodolfo. Los guaranies en la formación de nuestra sociedad. Hoy Es História, s.l. : s.ed., v. 9, n. 50, p. 58-62, mar./abr. 1992.
GRÜNBERG, Georg G. Por que os Guarani Kaiowá estão se matando? Tempo e Presença, Rio de Janeiro : Cedi, v. 13, n. 258, p. 32-7, jul./ago. 1991.
Publicado também no Boletín IWGIA n. 2, set./out. 1991, p. 21-4.

. La violencia del estigma : “blancos” y Tupí-Guaraní. In: LEÓN-PORTILLA, Miguel et al (Eds.). De palabra y obra en el nuevo mundo. v. 1: Imágenes interétnicas. México : Siglo XXI, 1992. p.293-310.
GUEDES, Marymarcia. Subsídios para uma análise fonológica do mbia. Campinas : Unicamp., 1983. 47 p. (Dissertação de Mestrado)
. Subsídios para uma análise fonológica do mbya. Campinas : Editora da Unicamp, 1991. 63 p. (Línguas Indígenas)
GUIMARÃES, Silvia Maria Ferreira. Através da Terra sem mal : uma possível abordagem de um grupo Guarani. Rev. Brasiliense de Pós-Graduação em Ci. Soc., Brasília : UnB, v. 3, n. 1, p. 7-21, 1999.
. Os Guarani-Mbya e a superação da condição humana. Brasília : UnB, 2001. 151 p. (Dissertação de Mestrado)
. Oguata Porã : experiências de um grupo Guarani-Mbya no mundo. Brasília : UnB, 1998. (Monografia de Graduação)
HARTMANN, Thekla. Artefatos Guarani de 1994. Rev. do Museu de Arqueol. e Etnol., São Paulo : USP-MAE, n. 3, p. 187-96, 1993.
HELM, Cecília Maria Vieira. Direitos territoriais indígenas : disputa judicial entre Kaingang, Guarani e madeireiros pela Terra Indígena Mangueirinha, Paraná, Brasil. Curitiba : Design Estudio Gráfico, 1997. 35 p.
. Estudo antropológico sobre os povos indígenas da bacia do rio Tibagi. Curitiba : HF, 1999. 38 p.
(Coord.). A implantação de usinas hidrelétricas e os indígenas no Sul do Brasil. Curitiba : IAP/GTZ, 1998. 119 p.
. Laudo antropológico povos indígenas da Bacia do rio Tibagi - Kaingang e Guarani - e os projetos das Usinas Hidrelétricas Cebolão e São Jeronimo. Curitiba : Copel/Cnia, 1998. 76 p.
. Povos indígenas e projetos hidrelétricos no estado do Paraná. Curitiba : HP, 1998. 25 p.
; TELES, Ivani Aparecida Garcia (Orgs.). Venh Rog, Rio Tibagi. Curitiba : Grupo MIG, 1998. 36 p.
IAPECHINO, Mari Noeli Kiel. O discurso da criação na cultura Guarani e o processo de constituição da brasilidade. São Paulo : PUC, 1999. 158 p. (Dissertação de Mestrado)
IBANHES, Brigido. Che ru (Chiru) : contos mestiços as margens do Rio Apa. Campo Grande : Alvorada, 1991. 87 p.
. Kyvy Mirim : o índio mago e a lenda do pé de tarumã. Curitiba : s.ed., 1997. 32 p.
JOSÉ FILHO, Antônio. Bilingüismo e educação bilingüe Kaiowá/Guarani, L1 - português, L2 na Reserva Indígena de Caarapo/MS. Multitemas, Campo Grande : s.ed., n. 12, p. 176-93, nov. 1998.
JULIÃO, Lubianca Galleano. Origens e efeitos históricos da venda de mão-de-obra Kaiowá/Guarani as usinas de álcool, na região da grande Dourados, durante os últimos 20 anos. Multitemas, Campo Grande : s.ed., n. 12, p. 79-86, nov. 1998.
KERN, Arno Alvarez. Aspirações utópicas da sociedade missioneira. Biblos: Rev. do Depto de Biblioteconomia e História, Rio Grande : FURG, v. 5, p. 85-95, n.esp., 1993.
. Cultura européia e indígena no Rio da Prata nos séculos XVI-XVIII. Estudos Ibero-Americanos, Porto Alegre : PUCRS, v. 19, n. 2, p. 5-18, dez. 1993.
KOK, Maria da Glória Porto. Os vivos e os mortos na América portuguesa da antropofagia a água do batismo. Campinas : EdUnicamp, 2001. 183 p. (Originalmente Dissertação de Mestrado)
KWAXIA para, Jesus remimbo'ekewéry ojapo va'ekwe : atos dos apóstolos na língua Guaraní. Rio de Janeiro : SIL, s.d.. 198 p.
LADEIRA, Maria Inês Martins. Aldeias livres Guarani do litoral de São Paulo e da periferia da capital. In: MONTEIRO, John Manuel et al (Orgs.). Índios no estado de São Paulo : resistência e transfiguração. São Paulo : Yankatu ; CPI, 1984. p. 123-44.
. Atividades da escola da aldeia Guarani da Barragem, São Paulo. In: SILVA, Aracy Lopes da (Coord.). A questão da educação indígena. São Paulo : Brasiliense, 1981. p.112-22.
. "O caminhar sob a luz" : o território Mbyá a beira do oceano. São Paulo : PUC, 1992. 199 p. (Dissertação de Mestrado)
. Espaço geográfico Guarani-Mbya : significado, constituição e uso. São Paulo : USP, 2001. 235 p. (Tese de Doutorado)
. Os Guarani na Mata Atlântica. In: RICARDO, Carlos Alberto (Ed.). Povos Indígenas no Brasil : 1991/1995. São Paulo : Instituto Socioambiental, 1996. p. 773-80.
. Os índios Guarani/Mbya e o complexo lagunar estuarino de Iguape-Paranaguá : parecer para a Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo. São Paulo : CTI, 1994. 43 p.
. Material para alfabetização em português : índios Guarani. São Paulo : CTI, 1977. 88 p.
. Mbya Tekoa : o nosso lugar. São Paulo em Perspectiva, São Paulo : Seade, v.3, n.4, 1989.
. Migrações Guarani M'Bya. Travessia, São Paulo : CEM, v. 9, n. 24, p. 21-4, jan./abr. 1996.
. Necessidade de novas políticas para o reconhecimento do território Guarani. (Apresentado no 49º. Congresso Internacional de Americanistas, 1997).
. Relatório circunstanciado de identificação e delimitação da AI Morro dos Cavalos. São Paulo, 2002.
. YY Pau ou Yva Pau - Espaço Mbya entre as águas ou o caminho aos céus : os índios Guarani e as ilhas do Paraná. Curitiba : CTI, 1990.
; AZANHA, Gilberto. Os índios da Serra do Mar : a presença Mbyá-Guaraní em São Paulo. São Paulo : Nova Stella, 1988. 70 p.
. Relatório antropológico sobre as comunidades Guarani do “litoral” do estado de São Paulo. São Paulo : CTI, 1986. 124 p.
LANDA, Beatriz dos Santos. A mulher Guarani : atividades e cultura material. Porto Alegre : PUC-RS, 1995. (Dissertação de Mestrado)
LEHNER, Beate. Relaciones históricas y actuales de los pueblos guaranies del Paraguay Oriental con el pueblo paraguayo. In: GUGENBERGER, Eva (Ed.). Comunicación intercultural en América Latina : ?Del conflicto ao dialogo?. Frankfurt : Peter Lang, 2003. p. 209-24.
LEVCOVITZ, Sérgio. Kandire : o paraíso terreal - o suicídio entre índios Guarani do Brasil. Belo Horizonte : Te Cora Ed. ; Rio de Janeiro : Espaço e Tempo, 1998. 263 p.
LITAIFF, Aldo. As divinas palavras : representações étnicas dos Guarani-Mbya. Florianópolis : UFSC, 1991. (Dissertação de Mestrado)
. Les fils du soleil : mythes et pratiques des indiens Mbya-Guarani du littoral du Bresil. Montreal : Université de Montreal, 1999. (Tese PhD)
LOPES, Andréia Aparecida Ferreira. Corpo e saúde entre os Guarani. Campinas : Unicamp, 2001. 233 p. (Dissertação de Mestrado)
LOPEZ BREARD, Miguel Raul. Mitos guaranies. Assunção : Intercontinental, 1994. 91 p.
MACIEL, Gisele Teresinha. O Guarani : uma experiência de guerra. Porto Alegre : PUC-RS, 1996. (Dissertação de Mestrado)
MAGNANI, Maria da Graça. Imaginário Arariba : a pratica pedagógica a serviço da reconstrução de valores. Marilia : Unesp, 2000. 180 p. (Tese de Doutorado)
MAHER, Terezinha de Jesus Machado. Já que é preciso falar com os doutores de Brasília... : subsídios para um curso de português oral em contexto indígena. Campinas : Unicamp, 1990. 161 p. (Dissertação de Mestrado)
MANFROI, José. Qual a função da escola indígena diferenciada na construção do futuro do povo Kaiowá/Guarani? Um estudo a partir das lideranças, rezadores, pais e professores indígenas. Multitemas, Campo Grande : s.ed., n. 12, p. 162-75, nov. 1998.
MANGOLIM, Olívio. Povos indígenas no Mato Grosso do Sul : viveremos por mais 500 anos. Campo Grande : Cimi-MS, 1993. 120 p.
MARTIN, Nicolas. Guarani : as missões do século XVIII. São Paulo : s.ed., 1991.
MARTÍNEZ, Noemí Díaz. La migración Mbya (Guarani). In: JORNA, P.; MALAVER, L.; OOSTRA, M., coords. Etnohistoria del Amazonas. Quito : Abya-Yala ; Roma : MLAL, 1991. p. 133-52. (Colección 500 Años, 36)
MARTINS, Maria Cristina Bohn. O Guarani e a economia de reciprocidade. São Leopoldo : Unisinos, 1991. 386 p. (Dissertação de Mestrado)
MARZAL, Manuel M. (Coord.). El rostro índio de dios. Lima : Pontificia Univ. Católica del Peru, 1991. 450 p.
MASY, R. C. Estratégias de desarrollo rural en los pueblos Guaranis (1609-1767). Barcelona : Antônio Broch, 1992.
MAZZOLENI, Gilberto. Evangelização e tradições indígenas : o caso Guarani. Rev. Brasil. de Ci. Soc., São Paulo : Anpocs, v. 9, n. 26, p. 66-71, out. 1994.
McGEAGH, Robert. Thomas Fields and the precursor of the Guarani "reducciones". Colonial Latin American Historical Review, s.l. : s.ed., v. 2, n. 1, p. 35-55, 1993.
MEDEIROS, Rogério. Nas margens do Piraque-Açu : o encontro das tribos Guarani e Tpiniquim, gravado por Versus. Versus, São Paulo : Versus, n.9, p.25-6, abr. 1977.
MEIHY, José Carlos Sebe Bom. Canto de morte Kaiowá : história oral de vida. São Paulo : Loyola, 1991. 303 p.
. A morte como apelo para a vida : o suicídio Kaiowá. In: SANTOS, Ricardo Ventura; COIMBRA JÚNIOR, Carlos E. A. (Orgs.). Saúde e povos indígenas. Rio de Janeiro : Fiocruz, 1994. p. 243-51.
. Suicídio Kaiowá. Carta, Brasília : Gab. Sen. Darcy Ribeiro, n. 9, p. 53-60, 1993.
MELATTI, Julio Cezar. Índios do Brasil. São Paulo : Hucitec ; Brasília : UnB, 1987. 222 p.
MELIÁ, Bartomeu. El guaraní : esperiencia religiosa. Assunção : Ceaduc/Cepag, 1991. 128 p.
. El Guaraní conquistado y reducido : ensayos de etnohistoria. Assunção : Universidad Católica, 1986. 302 p. (Biblioteca Paraguaya de Antropología, 5)
. O índio no Rio Grande do Sul : quem foi, quem é, o que espera. Frederico Westphalen : Interdiocesano Norte, 1984. 31 p.
. Los indios y lenguas guarani del Paraguay. Quito : Abya-Yala, 1995. 300 p. (Pueblos y Lenguas Indígenas, 11)
. Invenção e construção do Guarani. Ciência Hoje, Rio de Janeiro : SBPC, v. 15, n. 86, p. 57-61, nov./dez. 1992.
. Lengua Guarani del Paraguay : historia, sociedade y literatura. Madrid : Mapfre, 1992. 338 p.
. La muerte que vivimos. Accion, Assunção : Cepag, n.144, p.29-32, 1994.
. Una nación, dos culturas. Assunção : Cepag, 1993. 132 p.
. Son los Guaranies potencialmente suicidas? Accion, Assunção : Cepag, n.145, p.30-3, 1994.
. La tierra sin mal de los Guarani : economia y professia. s.l. : s.ed., 1987.
. Pueblos indígenas en el Paraguay. Assunção : Fernando de la Mora Ediciones, 1997.
et al. La agonía de los aché-guayaki : historia y cantos. Asunção : Centro de Estudios Antropológicos Universidad Católica "Nuestra Señora de la Asunción", 1973. 172 p.
MELIÁ, Bartomeu; FARRÉ, Luis; PÉREZ, Alfonso. El guaraní a su alcance : un método para aprender la lengua guaraní del Paraguay. Assunção : Cepag, 1992. 250 p.
 ; GRÜNBERG, Georg; GRÜNBERG, Friedl. Los Pai-Tavyterã : etnografia Guarani del Paraguay contemporaneo. Suplemento Antropológico, Assunção : Universidad Católica “Nuestra Señora de la Asunción”, v.11, n.1/2, p.151-295, 1976.
 ; NAGEL, Liane Maria. Guaraníes y jesuitas, en tiempo de las misiones : una bibliografía didáctica. Santo Ângelo : URI ; Asunção : Cepag, 1995. 305 p.
 ; SAUL, Marcos Vinicios de Almeida; MURARO, Valmir Francisco. O Guarani : uma bibliografia etnológica. Santo Angelo : Fundames, 1987. 448 p.
MELLO, Flávia Cristina de. Aata tape rupy, seguindo pela estrada : uma investigação dos deslocamentos territoriais de famílias Mbya-Guarani do Sul do Brasil. Florianópolis : UFSC, 2001. (Dissertação de Mestrado)
MELO E SILA, José de. Fronteiras Guaranís (com um estudo sôbre o idioma Guaraní ou avane-e). São Paulo : Imprensa Metodista, 1939. 336 p.
MENEGASSI, José Lino. A morte na vida Guarani. São Paulo : PUC, 1993. 197 p. (Dissertação de Mestrado)
MESSIAS, Iara Taborda de. Variability of complement factor B and complement component C3 among Guarani indians from southern Brazil. Rev. Bras. de Genética, São Bernardo do Campo : s.ed., v. 16, n. 3, p. 803-9, 1993.
MISSÃO EVANGÉLICA CAIUÁ; SIL. Te'yi remimombe'ukwe 1, 2, 3, 4, 5 (Fábulas Kaiwá 1, 2, 3, 4, 5). Cuiabá : SIL, 1994. 16, 15, 20, 16 e 28 p. Circulação restrita.
MONTARDO, Deise Lucy Oliveira. Através do Mbaraka : música e xamanismo Guarani. São Paulo : USP, 2002. 276 p. (Tese de Doutorado)
. O fazer-se de um belo guerreiro : música e dança no jeroky guarani. Sexta Feira: Antropologia, Artes e Humanidades, São Paulo : Pletora, n. 7, p. A67-A73, 2003.
MONTEIRO, John Manuel. Os Guarani e a história do Brasil meridional : séculos XVI-XVII. In: CUNHA, Manuela Carneiro da (Org.). História dos índios no Brasil. São Paulo : Cia. das Letras ; Fapesp ; SMC, 1992. p.475-500.
MONTICELLI, Gislene. Vasilhas cerâmicas Guarani : um resgate da memória entre os Mbya. Porto Alegre : PUC-RS, 1995. (Dissertação de Mestrado)
MONTOYA, Antônio Ruiz de. Arte de la lengua Guarani. Assunção : Cepag, 1993. 308 p.
. Conquista espiritual : feita pelos religiosos da Companhia de Jesus nas Províncias do Paraguai, Paraná, Uruguai e Tape. Porto Alegre : Martins Livreiro Ed., 1985. 262 p.
. Tesoro de la lengua Guarani. Viena ; Paris : Faesy y Frick - Maisonneuve, 1876.
MORGADO, Anastácio F. Epidemia de suicídio entre os Guarani-Kaiowá : indagando suas causas e avançando a hipótese do recuo impossível. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro : Fiocruz, v. 7, n. 4, p. 585-98, out./dez. 1991.
MORRIS, Christine Ballengee. Decolonialization, art education, and one Guarani nation of Brazil. Studies in Art Education, Virginia : s.ed., v. 41, n. 2, p. 100-13, 2000.
MOTA, Clarice Novaes da. La obscuridad y el mar : comienzo y fin de los Guarani. In: CIPOLLETTI, Maria Susana; LANGDON, E. Jean, coords. La muerte y el mas alla en las culturas indígenas Latinoamericanas. Quito : Abya-Yala ; Roma : MLAL, 1992. p. 51-76. (Colección 500 Años, 58)
MOTA, Lúcio Tadeu. O aço, a cruz e a terra : índios e brancos no Paraná provincial 1853-1889. Assis : Unesp, 1998. 530 p. (Tese de Doutorado)
(Org.). As cidades e os povos indígenas : mitologias e visões. Maringá : Eduem, 2000. 47 p.
MUGRABI, Edivanda (Org.). Os Tupinikim e Guarani na luta pela terra. Brasília : MEC, 2001. 104 p.
MÜLLER, Salvio Alexandre. Efeitos desagregadores da construção da barragem de Ibirama sobre a comunidade indígena. Florianópolis : UFSC, 1985. (Dissertação de Mestrado)
MURA, Fábio. Habitações Kaiowá : formas, propriedades, técnicas e organização social. Rio de Janeiro : UFRJ-Museu Nacional, 2000. (Dissertação de Mestrado)
NACKE, Anelise. O índio e a terra : a luta pela sobrevivência no Posto Indígena Xapeco-SC. Florianópolis : UFSC, 1983. (Dissertação de Mestrado)
NECKER, Louis. Indios Guaraníes y chamanes franciscanos : las primeras reducciones del Paraguay (1580-1800). Assunção : Universidad Católica, 1990. 284 p.
NIMUENDAJÚ, Curt. Apontamentos sobre os Guarani. Rev. do Museu Paulista, São Paulo : Museu Paulista, n.s., v.8, p.9-34, 1954.
. As lendas da criação e destruição do mundo como fundamentos da religião dos Apapocúva-Guaraní. São Paulo : Hucitec ; Edusp, 1987. 156 p.
NOELLI, Francisco Silva. Aportes históricos e etnológicos para o reconhecimento da classificação Guarani de comunidades vegetais no século XVII. Fronteiras, Campo Grande : s.ed., v. 2, n. 4, p. 275-96, 1998.
. Múltiplos usos de espécies vegetais pela farmacologia Guarani através de informações históricas. Diálogos, Maringá : s.ed., v. 2, n. 2, p. 177-99, 1998.
. Sem Tekohá não há Tekó (Em busca de um modelo etnoarqueológico da aldeia e da subsistência Guarani e sua aplicação a uma área de domínio no delta do rio Jacuí - RS). Porto Alegre : PUC, 1993. 3 v. (Dissertação de Mestrado)
OLIVEIRA, Cleane S. de; LOTUFO NETO, Francisco. Suicídio entre povos indígenas : um panorama estatístico brasileiro. Rev. de Psiquiatria Clínica, São Paulo : USP/IP, v.30, n.1, 2003.
OLIVEIRA, Getúlio de. Mokõi Kovoe - Os dois Jaós. Cuiabá : Missão Evangélica Caiuá/SIL, 1993. (Livro de Leitura Kaiwá). Circulação restrita.
OLIVEIRA, Solange Nunes de. A arqueologia Guarani : construção e desconstrução da identidade indígena. Campinas : Unicamp, 2002. 135 p. (Dissertação de Mestrado)
OLIVEIRA, Sônia Grubits Gonçalves de; BRAND, Antônio; GUIMARÃES, Liliana A. M. Vida e morte na cultura Guarani/Kaiowá. Multitemas, Campo Grande : s.ed., n. 8, p. 227-39, fev. 1998.
ORTIZ, Diego et al. Hablemos el Guaraní : curso completo en cuatro niveles para extranjeros. 4 v. Assunção : Cepag, 1990.
PACHECO, Eliezer. O povo condenado. São Paulo : Artenova, 1977. 226 p.
PADRON FAVRE, Oscar. Tres documentos de los siete pueblos orientales 1828/1829. Estudos Ibero-Americanos, Porto Alegre : PUCRS, v. 17, n. 2, p. 17-29, dez. 1991.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Brasil. Artesanato indígena : Guarani e Kaingang. Curitiba : SEE, 2002. 16 p.
PAULETTI, Maucir; SCHNEIDER, Nereu; MANGOLIM, Olivio. Por que os Guarani e Kaiová se suicidam? Campo Grande : CIMI, 1997. 52 p.
PEDERSEN, Kennet. Jaguaren og biskoppens forvandlinger : fire sma skitser om omvendinger og omvendelser i forbindelse med tupiguaranisk religion. Tidsskriftet Antropologi, Copenhagen : s.ed., v. 23, p. 99-111, 1991.
PERASSO, José A. Ayvukue Rape (el camino de las almas) : etnografia ava-kue-chiripa y tymaka-chiriguano. San Lorenzo : Museo "Guido Boggiani", 1992. 120 p.
; VERA, Jorge. La cultura Guaraní en el Paraguay contemporaneo (etnografía ava-kue-chiripa). Assunção : RP, 1987. 272 p.
PEREIRA, João José de Felix. Morro da saudade : a arte Ñandeva de fazer e tocar flauta de bambu. São Paulo : PUC, 1995. 220 p. (Dissertação de Mestrado)
PEREIRA, Levi Marques. No mundo dos parentes : a socialização das crianças adotadas entre os Kaiowá. In: SILVA, Aracy Lopes da; MACEDO, Ana Vera Lopes da Silva; NUNES, Ângela (Orgs.). Crianças indígenas : ensaios antropológicos. São Paulo : Global ; Mari-USP, 2002. p. 168-87. (Antropologia e Educação)
. Parentesco e organização social Kaiowá. Campinas : Unicamp, 1999. (Dissertação de Mestrado)
PEREIRA, Maria Aparecida da Costa. Uma rebelião cultural silenciosa : investigação sobre os suicídios entre os Guarani (Nhandeva e Kaiowá) do Mato Grosso do Sul. Brasília : Funai, 1995. 55 p. (Índios do Brasil, 3)
PEREZ, Ouriel; NAVET, Eric Navet. L'Anthropophagie des Tupi-Guarani : du sujet bon a penser a l'objet bon a manger. Bulletin de la Soc. Suisse des Americanistes, Geneve : Soc. Suisse des Americanistes, n. 66/67, p. 101-12, 2002/2003.
PIEDADE, Silvia Cristina; SOARES, André Luis R. Considerações sobre um enterramento Guarani : alterações e hipóteses etno-históricas. Rev. do Museu de Arqueol. e Etnol., São Paulo : MAE, n. 10, p. 31-68, 2000.
PIRES, Maria Ligia Moura. Guaraní e Kaingang no Paraná : um estudo de relações intertribais. Brasília : UnB, 1975. 167 p. (Dissertação de Mestrado)
PICOLI, Renata Paloopoli. A fonética e a fonologia na educação bilingüe, guarani e português, nas escolas indígenas Kaiowá/Guarani da Reserva de Caarapo, região da Grande Dourados/MS. Multitemas, Campo Grande : s.ed., n. 12, p. 194-7, nov. 1998.
PIMENTEL, Spensy. O mistério dos suicídios : ninguém sabe com certeza por que tantos caiovás se matam. Problemas Brasileiros, São Paulo : Senac, v. 38, n.338, p.14-7, mar./abr. 2000.
PREZIA, Benedito Antônio Genofre. Indígenas em São Paulo, ontem e hoje : subsídios didáticos para o ensino fundamental. São Paulo : Paulinas, 2001. 47 p.
PROGRAMA KAIOWA GUARANI. Censo escolar Kaiowá Guarani no Mato Grosso do Sul. Campo Grande : PKG, 1999.
PROJETO ARA VERA. Nembohoky ne'e tesai rehehape - Mbo'ehara kuera kaiowa ha guarani : livro de receitas tradicionais de remédios. Campo Grande : Seduc, 2002. 42 p.
. Nemombe'u je'upy rehegua - Mbo'ehara kuera kaiowa ha guarani : receitas tradicionais de comidas e bebidas. Campo Grande : Seduc, 2002. 26 p.
. Te'yi rembiapo - Mbo'ehara kuera kaiowa ha guarani : receitas tradicionais de artefatos. Campo Grande : Seduc, 2002. 40 p.
QUEVEDO, Júlio. Guerreiros e jesuítas na utopia do Prata. Bauru : Edusc, 2000. 249 p. (História)
. As missões : crise e redefinição. São Paulo : Ática, 1993. 104 p. (Princípios, 229)
RAMOS, Alcida Rita. Bugre ou índio : Guarani e Kaingang no Paraná. In: --------. Hierarquia e simbiose : relações intertribais no Brasil. São Paulo : Hucitec, 1980. p. 183-246.
RAMOS, Lorenzo; RAMOS, Benito; MARTINEZ, Antonio. El canto resplandeciente - Ayvu rendy vera : plegarias de los Mbyá-Guaraní de Misiones. Buenos Aires : Ed. del Sol, 1984. 142 p.
RANGEL, Lúcia Helena Vitalli. Vida em reserva : três comunidades indígenas de São Paulo. São Paulo : PUC-SP, 1979. 93 p. (Dissertação de Mestrado)
REED, Richard K. Medicine, land loss, and the Guarani. Anthropological Quarterly, Washington : Catholic University of America, v. 69, n. 3, p. 158-61, jul. 1996.
. Prophets of agroforestry : Guaraní communities and commercial gathering. Austin : Univ. of Texas Press, 1995. 269 p.
RESENDE, Maria Leonia Chaves de. Visões da conquista : verso e reverso (as missões jesuítas nos séculos XVI/XVII. Campinas : Unicamp, 1993. (Dissertação de Mestrado)
RIESTER, Jürgen; ZOLEZZI, Graciela (Eds.). Identidad cultura y lengua : la experiencia Guaraní en Bolivia. Quito : Abya-Yala, 1989. 280 p.
RIOS, Aurélio Virgílio Veiga. Legal aspects of the presence of traditional peoples on protected áreas (the Guarany/Mbya case). Brasília : MPF, 1997. 72 p. (Dissertação de Mestrado Univ. of Bristol)
ROBERTO, Maria Fátima. Salvemos nossos índios. Campinas : Unicamp, 1983. (Dissertação de Mestrado)
ROCHA, Elaine Pereira. Ava-Guarani... Presente! Xanxerê : Cimi-Sul, 1991. 70 p.
RODRIGUES, Danielle Marcelle Grannier. Fonologia do guaraní antigo. Campinas : Unicamp, 1974. (Dissertação de Mestrado)
RODRIGUES, Robson Antônio. Cenários da ocupação Guarani na calha do alto Paraná : um estudo etnoarqueológico. São Paulo : USP, 2001. 170 p. (Dissertação de Mestrado)
RODRIGUEZ, José Exequiel Basini. Estratégias econômicas, políticas e religiosas na mito-praxis mbya-guarani. Porto Alegre : UFRS, 1999. 240 p. (Dissertação de Mestrado)
ROJAS, Guillermo. Un sacerdote guarani se dirige al rey de España. Boletín de Antropologia Americana, México : Instituto Panamericano de Geografia e Historia, n. 25, p. 173-8, jul. 1992.
ROSA, Marcelo Caetano de Cernev. Notas sobre a presença Guarani no estado do Paraná : elementos de cosmologia e historia. Rev. Mediações, Londrina : UEL, v. 4, n. 1, p. 33-46, jan./jun. 1999.
ROSSATO, Veronice Lovato. A luta pela educação escolar diferenciada entre os Kaiowá/Guarani de Mato Grosso do Sul. Multitemas, Campo Grande : s.ed., n. 12, p. 147-61, nov. 1998.
RUSCHEL, Ruy Ruben. O direito de propriedade dos índios missioneiros. Veritas, Porto Alegre : PUCRS, v. 39, n. 153, p. 103-16, mar. 1994.
SAGUIER, Ruben Bareiro (Org.). Literatura Guaraní del Paraguai. Caracas : Ayacucho, 1980.
SALLES, Ayr Trevisanelli et al. Monitoramento da cobertura vegetal e do uso do solo da reserva indígena Caarapo-MS, através de técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento. Multitemas, Campo Grande : s.ed., n. 12, p. 100-32, nov. 1998.
SANTOS, Ana Cristina Ribas dos. Como se dão as relações sociais na família da comunidade Kaiowá/Guarani da Reserva de Caarapoto na região da grande Dourados no Mato Grosso do Sul. Multitemas, Campo Grande : s.ed., n. 12, p. 74-8, nov. 1998.
SANTOS, Ana Maria do Perpétuo Socorro dos. O forte do Iguatemi : atalaia do império colonial e trincheira da memória dos índios Kaiowa da Paraguassu. Campinas : Unicamp, 2002. 159 p. (Dissertação de Mestrado)
SANTOS, Maria Cristina dos. Desenvolvimento do potencial de integração Guarani na segunda metade do século XVIII. Estudos Ibero-Americanos, Porto Alegre : s.ed., v. 21, n. 2, p. 155-71, dez. 1995.
SANTOS, Silvio Coelho dos. Lideranças indígenas, indigenismo oficial e destruição florestal ; o caso do Iberama. Anuário Antropológico, Rio de Janeiro : Tempo Brasileiro, n. 92, p. 89-104, 1994.
SANTOS KUNHA NIMBOPYRUA, Catarina Delfina dos et al. Nhandewa-Rupi - nhande aywu agwa : para falarmos na nossa língua. Campinas : NCEI-ALB, 2002. 27 p.
SCATAMACCHIA, Maria Cristina Mineiro. Etnohistória e interpretação arqueológica : a documentação textual para o estudo dos grupos Tupi e Guarani. Rev. de Arqueologia Americana, México : s.ed., n. 11, p. 79-102, jul./dez. 1996.
SCHADEN, Egon. Aspectos fundamentais da cultura Guaraní. São Paulo : EPU ; Edusp, 1974. 208 p.
Originalmente Tese de Livre Docência, São Paulo : USP, 1954.

. Fases da aculturação religiosa dos Guaraní. In: --------. Aculturação indígena : ensaio sobre fatores e tendências da mudança cultural de tribos índias em contacto com o mundo dos brancos. São Paulo : Edusp, 1969. p. 103-44.
. A origem e a posse do fogo na mitologia Guaraní. In: --------. Leituras de etnologia brasileira. São Paulo : Companhia Editora Nacional, 1976. p. 306-14.
SCHMITZ, Pedro Ignácio. El Guaraní en Rio Grande do Sul : la colonización del Monte y los frentes de expansión. Estudos Leopoldenses, São Leopoldo : Unisinos, v.18, n.64, p.185-206, 1982.
SEMINÁRIO "PRÁTICAS DE SUBSISTENCIA E CONDIÇÕES DE SUSTENTABILIDADE DAS COMUNIDADES GUARANI NA MATA ATLÂNTICA" (1998). Relatório. São Paulo : CTI, 1998. 110 p.
SERAFIM, Maria das Graças. Hábitos alimentares e nível de hemoglobina em crianças indígenas Guarani, menores de 5 anos, dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. São Paulo : EPM, 1997. 85 p. (Dissertação de Mestrado)
SILVA, Joana Aparecida F. Os Kaiowá e a ideologia dos projetos econômicos. Campinas : Unicamp, 1982. 141 p. (Dissertação de Mestrado)
SILVA, Márcio. Educação e linguagem segundo os Guarani-Mbyá. Cadernos de Estudos Lingüísticos, Campinas, Unicamp, n.4, p.143-54, jun. 1983.
SILVA, Marina. O drama Kaiowá : uma outra descoberta do Brasil. Brasília : Senado Federal, 1999. 30 p.
SILVA, Sérgio Baptista da. O sítio arqueológico da praia da Tapera : um assentamento Xarare e Tupiguarani. Porto Alegre : UFRGS, 1989. (Dissertação de Mestrado)
SIMONIAN, Ligia Terezinha Lopes (Org.). Arquivo Kaingang, Guaraní e Xetá. Ijuí : Fidene, 1981. 114 p. (Cadernos do Museu, 10)
. O círculo vicioso da violência na Área Indígena Guarita e os possíveis limites das ações judiciais. s.l. : s.ed., 1991. 61 p.
. Kaingang e Guarani no Rio Grande do Sul. Ijuí : Fidene, 1982. 39 p.
. Laudo antropológico sobre "O círculo vicioso da violência na Área Indígena Guarita e os possíveis limites das ações judiciais". s.l. : Procuradoria da República/RS, 1991. 61 p.
. Visualização : Estado expropria e domina povo Guarani e Kaingang. Cadernos do Museu, Ijuí : Fidene/Museu Antropológico, n.9, 44 p.
SOARES, André Luís Ramos. Guarani : organização social e arqueologia. Porto Alegre : EdiPUCRS, 1997. 256 p.
. Organização socio-política Guarani : aportes para a investigação arqueológica. Porto Alegre : PUC-RS, 1996. (Dissertação de Mestrado)
SORENSEN, Dorthe Nyland. Paradisloftet : Jesuitter hos tupiguarani. Tidsskriftet Antropologi, Copenhagen : s.ed., v. 23, p. 89-98, 1991.
SURVIVAL INTERNATIONAL. Deserdados : os índios do Brasil. Londres : Survival International, 2000. 96 p.
SUSNIK, Branislava. Los aborigenes del Paraguay. V. 2: Etnohistoria de los Guaranies. Assunção : Museo Etnográfico “Andres Barbeiro”, 1982.
TANGERINO, Celeste Ciccarone (Org.). Revelações sobre a terra : a memória viva dos Guarani. Vitória : UFES, 1996. 88 p.
TEODORO, Antônio José. Diagnóstico realizado na Reserva Indígena de Caarapo e aldeia Jarara : relatório. Multitemas, Campo Grande : s.ed., n. 4, p. 86-108, out. 1997.
. Investigação, caracterização e avaliação da situação ambiental do entorno da Reserva Indígena de Caarapo-MS : estudo preliminar. Multitemas, Campo Grande : s.ed., n. 12, p. 133-46, nov. 1998.
TOCCHETTO, Fernanda Bordin. A cultura material do Guarani missioneiro como símbolo de identidade étnica. Florianópolis : UFSC, 1991. (Dissertação de Mestrado)
. Possibilidades de interpretação do conteúdo simbólico da arte gráfica Guarani. Rev. do Museu de Arqueol. e Etnol., São Paulo : USP-MAE, n. 6, p. 33-46, 1996.
TORRES, Luiz Henrique. Historiografia sul-riograndense : o lugar das Missões Jesuítico-Guaranis na formação histórica do Rio Grande do Sul (1819-1975). Porto Alegre : PUC-RS, 1997. (Dissertação de Mestrado)
UTIYAMA, Shirley Ramos da Rosa; GUARDIANO, Joel; PETZL-ERLER, Maria Luiza. Perfil de auto-anticorpos em índios das tribos Kaingang e Guarani do Sul do Brasil. Rev. Panamericana de Salud Publica, Washington : s.ed., v. 7, n. 6, p. 371-6, jun. 2000.
VIETTA, Katya. Os homens e os deuses : a construção Mbya do conceito de sociedade. Multitemas, Campo Grande : s.ed., n. 3, p. 76-96, mai. 1997.
. Mbya : Guarani de verdade. Porto Alegre : UFRGS, 1992. (Dissertação de Mestrado)
. Não tem quem orienta, a pessoa sozinha, que nem uma folha que vai com o vento : analise sobre alguns impasses presentes entre os Kaiowá/Guarani. Multitemas, Campo Grande : s.ed., n. 12, p. 52-73, nov. 1998.
. Programa Kaiowá/Guarani : algumas reflexões sobre antropologia e praticas indigenistas. Multitemas, Campo Grande : s.ed., n. 4, p. 68-85, out. 1997.
VILLALBA, Daniel Rojas. La religion en la cultura Guaraní. In: BOTTASSO, Juan (Coord.). Religiones amerindias : 500 años después. Quito : Abya-Yala ; Roma : Mlal, 1992. p. 127-40. (Colección 500 Años, 56)
WENCESLAU, Marina Evaristo. Índio Kaiowá : suicídio pelo tekoha. São Paulo : USP, 1994. 485 p. (Tese de Doutorado)
Vídeos
Caminos de Abya-Yala. Dir.: Jaime Mariqueo; Cláudia Menezes. Vídeo cor, S-VHS, 45 min., 1993. Prod.: Grupo de Estudio y Comunicacion Indígena "Lulul Mawidha; Cepaveh.
Guaraní. Dir.: Barrie Machín. Vídeo cor, Hi-8/VHS, 10 min., 1992. Prod.: Arara Films de Australia; Cepaveh.
Os Guaraní de Bracuí. Dir.: Maria Goretti Moreira.. Vídeo cor, VHS, 13 min., 1991. Prod.: Museu do Índio.
Jandira. Dir.: Luiz Bargman. Vídeo cor, U-Matic/NTSC, 18 min., 1994.
Jaraguá. Dir.: Fernanda Melfi Braga Silveira D'Avila. Vídeo cor, VHS/NTSC+TCC, 14 min., 1999. Prod.: USP/ECA
Percorrendo a trilha Guarani. Dir. Ariane Rodolpho. Vídeo Cor, VHS, 13 min., 1991. Prod.: Rossanna Prado.
Tatantin-Roa-Ete. Dir.: Rogério Medeiros. Vídeo cor, VHS, 16 min., 1991.
Visita a aldeia Guaraní de Bracuí. Dir.: Kuhkrá. Vídeo cor, VHS, 50 min., 1993. Prod.: Cláudia Menezes.
 Outras leituras
Mapa Continental "Guarani Retã" (2016)
Guarani Retã 2008: Povos Guarani na Fronteira. Argentina, Brasil e paraguai ( ''Em Português'' | ''Em Espanhol'' | ''Mapa'' )
Elaborada em 2008 por inúmeras organizações, esta publicação é uma introdução ao mundo dos Guarani que vivem hoje na região das fronteiras entre Brasil, Argentina e Paraguai. Os Guarani constituem uma das populações indígenas de maior presença territorial no continente sul-americano. A publicação acompanha um mapa com diversas informações sobre as comunidades guarani.

Nenhum comentário:

Postar um comentário